Policing the (post)colonial body: The Covid-19 lockdown in South Africa

In March 2020, South Africa enacted one of the world’s most severe lockdowns to combat the SARS-CoV-2 pandemic. Whilst this action received international praise, its implementation by the armed security forces in many ways mirrored colonial and apartheid-era controls on movement, such as violent policing and curfews. In this article, we explore former anti-apartheid activists’ experiences of the lockdown. We argue two points: lockdown policing triggered memories of state violence among apartheid survivors; and widespread support for the lockdown evidences the ways in which surveillance and the security state apparatus have become normalised in post-apartheid South Africa. We conclude by discussing alternatives to militarised policing during public health crises.

Em março de 2020, a África do Sul decretou um dos mais severos confinamentos do mundo para combater a pandemia de SARS-CoV-2. Embora essa ação tenha recebido elogios internacionais, sua implementação pelas forças de segurança armadas refletiu de muitas maneiras os controles de movimento da era colonial e do apartheid, como o policiamento violento e o toque de recolher. Neste artigo, examinamos as experiências de antigos ativistas antiapartheid quanto ao confinamento. Demonstramos dois pontos: o policiamento do confinamento desencadeou memórias de violência do Estado entre os sobreviventes do apartheid; e o amplo apoio ao confinamento evidencia as maneiras pelas quais a vigilância e o aparato estatal de segurança tornaram-se normalizados na África do Sul pós-apartheid. Concluímos discutindo alternativas ao policiamento militarizado durante as crises de saúde pública.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *